Prepare-se para o que realmente importa. A Reforma Tributária, embora carregue “tributária” no nome, está longe de ser apenas uma discussão sobre alíquotas e notas fiscais. Essa transformação que se desenha é, na essência, um abalo sísmico nos negócios. E, para quem ainda acha que pode deixar para depois, a verdade é uma só: quem dominar os impactos, dominará o mercado.
Preços: o quebra-cabeça começa aqui
Já pensou no impacto da reforma no cálculo dos preços de venda? Na prática, o fim do “custo oculto” de impostos na cadeia de produção vai exigir mudanças na precificação. A ideia é simples, mas a execução é brutalmente complexa: revisar margens, ajustar markups e, claro, garantir competitividade enquanto evita prejuízos. Quem piscar nesse ponto, perde.
Lucas Ribeiro, tributarista e CEO da ROIT, é enfático: “A adaptação aos novos preços não é uma escolha. É uma questão de sobrevivência. Empresas que entendem como os tributos se comportarão em cada etapa da cadeia vão negociar melhor e lucrar mais.”
Negociações e contratos: tudo está na mesa
Com a nova dinâmica tributária, cláusulas contratuais que antes eram apenas “detalhes jurídicos” agora podem ser um campo minado. Quem arca com o impacto tributário? Como ajustar contratos longos com fornecedores ou clientes estratégicos? Se você ainda não começou a revisar contratos e renegociar condições, está jogando na roleta russa dos negócios.
“As empresas precisarão ser mais estratégicas nas negociações. Cláusulas genéricas sobre impostos podem custar milhões,” alerta Ribeiro.
Capital de giro: o vilão invisível
Outro ponto crítico: o impacto direto no capital de giro. A mudança para um sistema de créditos e débitos mais transparente pode alterar significativamente o fluxo de caixa. Os prazos entre pagar fornecedores e receber de clientes precisarão ser calculados com precisão milimétrica.
“Empresas com dificuldade de acesso a capital podem enfrentar uma tempestade perfeita. Será o momento de avaliar rotas de crédito e reforçar o caixa com antecedência,” reforça o tributarista.
O que fazer agora?
A procrastinação é inimiga mortal. Empresas bem-preparadas estão investindo em tecnologia para entender a reforma e ajustar processos antes que o impacto chegue. Entre as estratégias de vanguarda, ferramentas como a Calculadora da Reforma Tributária da ROIT vêm ajudando empresas a simularem cenários e tomarem decisões certeiras. Afinal, como diz o bordão do Lucas Ribeiro, “Quem domina os dados, dita as regras.”
Agora é com você: vai surfar na onda da mudança ou ser arrastado por ela?