Tomate, cebola, arroz e café lideraram as quedas; frutas ficaram mais caras
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial no país – subiu 0,48% em setembro, após recuo de 0,14% em agosto, informou nesta quinta-feira (25/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro de 2024, o IPCA-15 tinha subido 0,13%.
A taxa é a maior para um mês de setembro desde 2021, quando foi de 1,14%.
Com o dado de setembro, o IPCA-15 acumula elevação de 5,32% em 12 meses. Até agosto, o resultado em 12 meses era de 4,95%. Já o resultado acumulado do IPCA-15 em 2025, até setembro, foi de 3,76%.
Alimentos
Os preços de alimentação e bebidas recuaram 0,35% em setembro, pelo IPCA-15. Esta foi a quarta queda seguida nos preços dessa classe de despesa. Os recuos anteriores foram de 0,02% em junho; 0,06% em julho; e 0,53% em agosto.
No grupo Alimentação e Bebidas (-0,35%), a alimentação no domicílio registrou variação de -0,63%, após recuar 1,02% no mês anterior. Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-17,49%), da cebola (-8,65%), do arroz (-2,91%) e do café moído (-1,81%). No lado das altas, destacam-se as frutas, que subiram, em média, 1,03%.
A alimentação fora do domicílio (0,36%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,71%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 1,44% em agosto para 0,70% em setembro) e da refeição (de 0,40% para 0,20%).
O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos. O indicador abrange nove regiões metropolitanas (Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba), além das cidades de Brasília e Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.
Fonte: Globo Rural.