Indicador recuou 0,14% em agosto, primeira deflação mensal desde julho de 2023
Prévia da inflação oficial no país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) caiu em 0,14% agosto, após alta de 0,33% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2024, o IPCA-15 tinha subido 0,19%. A taxa é a primeira deflação mensal desde julho de 2023 (-0,07%).
No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 4,95% em agosto, ante 5,90% no número registrado até julho, também em 12 meses.
Os preços de alimentos e bebidas recuam há três meses seguidos pelo IPCA-15: -0,2% em junho, -0,06% em julho, e agora -0,53% em agosto. Em agosto, alimentação no domicílio caiu 1,02%, após recuos de 0,24% em junho e de 0,40% em julho. Os preços de alimentação fora do domicílio, por sua vez, subiram 0,71% em agosto, após alta de 0,84% em julho.
Em agosto, os alimentos que sofreram as maiores quedas foram manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%).
Se no resultado mensal os preços de alimentos caem há três meses, o resultado em 12 meses ainda mostra taxas acima da média do IPCA-15 como um todo. No grupo de alimentação e bebidas, a alta é de 7,65% nos 12 meses até agosto, para uma taxa de 4,95% no IPCA-15. A alimentação no domicílio acumula aumento de 7,24%, enquanto a fora do domicílio avança 8,67%, em igual período de comparação.
O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários mínimos, abrangendo nove regiões metropolitanas, além de Brasília e do município de Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.
Fonte: Globo Rural.