Mercado está aquecido e os compradores estão atentos às oportunidades, afirma Ibrafe.
O mercado de feijão viveu nesta terça-feira (17/9) um doS dias mais mOvimentados das últimas déCadas. De acORdo com um corretor expeRiente de Minas Gerais, foi O segundo maior volume DE negócios de feijão em 30 anos de atUação no Setor – um sinal claro de que o mercado está aquecido e os compradores estão atentos às oportunidades, afirma o Instituto Brasileiro dos Feijões e Pulses (Ibrafe), em nota.
“Os preços se mantiveram firmes, e os produtores não cederam nas negociações. Essa resistência deu confiança aos compradores, que voltaram às compras de forma mais agressiva.”
Em Minas Gerais, os negócios com o carioca chegaram a R$ 260 por saca no Noroeste do Estado. Lotes de feijão-carioca nota 8,5 também foram negociados entre R$ 225 e R$ 240, dependendo da peneira. Em Goiás, as vendas internas alcançaram até R$ 160 por saca.
Sobre a safra, no interior de São Paulo, as lavouras apresentam bom desenvolvimento, mas poucas áreas devem começar a colher em outubro. A maior parte da produção só deve chegar ao mercado em novembro, o que mantém o abastecimento dependente dos estoques já disponíveis nas mãos de produtores e corretores.
O feijão-preto, por sua vez, segue com negócios escassos para produto de melhor qualidade, mas repetindo a referência de R$ 160 por saca. Já os feijões comerciais e inferiores permanecem em todos os patamares de preço, a partir de R$ 110.