Agronegócio e cultura: por que precisamos falar sobre isso?

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O agronegócio é considerado um dos principais motores que movem a economia brasileira. Representa quase 22%, e é um importante gerador de empregos. Ou seja, emprega mais de 28 milhões de pessoas, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Atualmente, o setor vivencia grandes transformações pautadas pela tecnologia e inovação. Entretanto, enfrenta alguns desafios, como um apagão de mão de obra mais jovem. Isso com o aumento do interesse por caminhos profissionais ligados a outras atividades econômicas. Nesse sentido, por que precisamos falar sobre agronegócio e cultura?

Cultura

Além de suprir essa demanda, o setor lida com a necessidade de se aproximar da sociedade urbana e fortalecer sua imagem. Isto é, por meio de mensagens que ultrapassam o ambiente econômico, tão ligado às características do mercado. Nesse sentido, a arte e a cultura vêm se mostrando como importante aliadas, criando pontes entre o campo e as cidades. Além de ajudar a contar a história e os avanços do agronegócio. Ressaltando, assim, sua importância de forma acessível e envolvente.

Sobretudo, levar a informação sobre temas ligados ao agronegócio por meio de iniciativas culturais – exposições, murais, feiras temáticas e ações artísticas que mostram a evolução da atividade, sustentabilidade e inovação que transforma o setor – com um conteúdo leve, interativo, tecnológico e uma narrativa visual e sensorial possibilita a abertura de novos horizontes de trabalho para os jovens no mundo da ciência e biotecnologia.

Estamos diante da projeção, de acordo com dados da ONU, de que até 2050 será necessário aumentar em 60% a produção de alimentos. Ou seja, para conseguir atender a demanda de 10 bilhões de habitantes no mundo. Assim, o Brasil desempenha um papel fundamental nesse cenário.

Novos públicos

Com essa possibilidade, pois, torna-se estratégico para as empresas do agronegócio olharem com atenção para o potencial dessas ações culturais para atingir novos públicos, incluindo os jovens. Primeiramente, a cultura se torna não apenas um meio de comunicação, mas também uma poderosa estratégia de fortalecimento da marca.

Acima de tudo, cria um diálogo entre o campo e a cidade, ajudando a desmistificar o setor. Ademais, impulsiona o engajamento de novas gerações, reforça o posicionamento institucional em relação ao compromisso com o desenvolvimento social e educacional, entre outros.

Incentivos fiscais

As indústrias desse mercado, assim como outras atividades, podem fazer o uso estratégico de incentivos fiscais para viabilizar os projetos culturais. Isso por meio das Leis de Incentivo à Cultura, que possibilita que essas empresas destinem 4% do IR para essa finalidade.

Porém, ainda vejo poucas iniciativas nesse sentido. Hoje, é possível ter acesso a soluções que agregam valor para as empresas que atuam no agro. Ou seja, de forma integrada às necessidades da sociedade por meio de diferentes linguagens e diálogos.

Em conclusão, a cultura pode ser a chave que vai estimular a transformação social, sendo uma ponte entre a sociedade e o agro. Promovendo, por fim, narrativas que inspiram, educam e ressignificam a imagem do setor.

 

Fonte: cccmg

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